
Sabemos que algumas questões relacionadas à saúde mental geram dúvidas. Hoje, por exemplo, queremos esclarecer um questionamento comum sobre a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade.
Então, se você deseja saber a resposta, continue a leitura e descubra ao longo do texto!
Qual a diferença entre ansiedade e síndrome do pânico?
De fato, essas duas condições estão entre as mais comuns da atualidade. Talvez por isso sejam frequentemente confundidas. Mas, queremos te ajudar a entender que elas representam problemas com características diferentes.
Ansiedade
Primeiramente, a ansiedade é uma resposta natural a situações de estresse ou perigo. Dessa forma, todos experimentamos ansiedade em algum momento desafiador ou novo da vida.
Ou seja, a ansiedade é geralmente uma sensação de nervosismo, preocupação ou inquietação, e pode variar de leve a intensa.
No entanto, quando ela se torna constante e excessiva pode evoluir para um transtorno de ansiedade, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), que é caracterizado por preocupações persistentes e debilitantes sobre diversas áreas da vida.
Síndrome do pânico
Já a síndrome do pânico, é um tipo específico de transtorno de ansiedade. Ela é marcada por episódios súbitos e intensos de medo e desconforto, conhecidos como ataques de pânico.
Dessa forma, durante um ataque de pânico, a pessoa pode sentir uma série de sintomas físicos e emocionais intensos, como palpitações, sudorese, falta de ar, tremores, sensação de desmaio e um sentimento avassalador de medo, muitas vezes sem uma causa aparente.
Como saber se é ansiedade ou pânico?
De fato, compreender a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade pode ser ainda mais desafiador na prática, já que os sintomas podem se complementar.
No entanto, existem alguns fatores que podem ajudar a identificar a condição corretamente. Veja alguns deles a seguir:
- Natureza dos sintomas: a ansiedade geralmente se manifesta como uma preocupação constante e um estado de alerta, com sintomas como tensão muscular, fadiga e dificuldade de concentração. No entanto, a síndrome do pânico se caracteriza por episódios repentinos e intensos de medo, acompanhados por sintomas físicos extremos, como dor no peito e dificuldade de respirar;
- Duração e intensidade: os sintomas de ansiedade tendem a ser mais persistentes e podem durar dias ou semanas. Já os ataques de pânico ocorrem de repente, geralmente atingindo um pico de intensidade em poucos minutos e desaparecendo dentro de uma hora;
- Gatilhos e contexto: a ansiedade muitas vezes está ligada a preocupações específicas ou situações de estresse da vida, enquanto os ataques de pânico podem ocorrer sem um gatilho claro e de forma inesperada.
Quem tem ansiedade pode ter síndrome do pânico?
Como revelamos no início do texto, a síndrome do pânico pode ser considerada uma forma mais grave do transtorno de ansiedade.
Então, para muitas pessoas com transtorno de ansiedade generalizada ou fobia social, episódios de pânico podem ocorrer como uma complicação adicional, tornando a experiência ainda mais desgastante.
Desse modo, a presença de síndrome do pânico pode indicar que a ansiedade não está sendo gerida de forma eficaz. Por isso, é tão importante que qualquer pessoa que experimente sintomas intensos e recorrentes busque avaliação e tratamento especializado. Aliás, é sobre isso que vamos falar no próximo tópico!
Como tratar a ansiedade e a síndrome do pânico
Agora que você já entendeu a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade, queremos falar sobre como tratar ambas as condições.
De fato, a abordagem para resolver os problemas envolve uma combinação de estratégias terapêuticas e de autocuidado.
Primeiramente, é indispensável buscar informações sobre o assunto, para compreender tudo o que precisa sobre ele e encontrar soluções realmente eficazes para o caso.
A Terapia Cognitivo Comportamental, por exemplo, é uma abordagem terapêutica muito aplicada para tratar tanto a ansiedade quanto a síndrome do pânico.
Ela ajuda os pacientes a identificarem e modificarem pensamentos e comportamentos disfuncionais que contribuem para a ansiedade e para os ataques de pânico. Além disso, técnicas de exposição gradual e reestruturação cognitiva são usadas para reduzir a frequência e a intensidade dos sintomas.
Da mesma forma, além da terapia, é importante manter técnicas de gerenciamento de estresse, através de exercícios da preferência e, até mesmo, práticas de relaxamento.
Por fim, alguns ajustes no estilo de vida podem proporcionar melhorias consideráveis, como, por exemplo, evitar o consumo de substâncias que podem, comprovadamente, aumentar a ansiedade, assim como, manter uma rotina regular de sono e buscar equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Essas mudanças podem parecer pequenas, mas, sem dúvidas, fazem diferença na gestão a longo prazo dos sintomas.
Conclusão
Como falamos ao longo do texto, entender as diferenças entre síndrome do pânico e ansiedade é fundamental para buscar o tratamento adequado. Afinal, as duas condições podem receber tratamento com a abordagem correta, proporcionando alívio e melhorias na qualidade de vida.
Então, se você conhece alguém que está lutando contra esses sintomas, compartilhe agora mesmo o nosso conteúdo.
Além disso, se deseja saber mais sobre saúde mental, continue de olho em nosso blog. Em breve, teremos novos artigos cheios de dicas e informações para você!