A comunicação não-violenta é uma habilidade essencial que pode transformar significativamente a forma como nos relacionamos e interagimos uns com os outros.
Aliás, se você parar para refletir compreenderá que, muitas vezes, conflitos e desentendimentos surgem da maneira como nos comunicamos, levando a ressentimentos e barreiras nos relacionamentos pessoais e profissionais.
No entanto, com as ferramentas adequadas e uma abordagem consciente, é possível adotar a comunicação não-violenta para promover um entendimento mútuo e melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos.
E é justamente sobre isso que vamos falar neste conteúdo. Então, se deseja saber mais, continue a leitura para conferir!
O que é comunicação não violenta?
Primeiramente, a comunicação não-violenta vai muito além de uma técnica ou uma forma de linguagem que segue sempre um mesmo padrão.
Ela é, na verdade, uma prática que, por meio da escuta ativa e profunda, promove interações mais respeitosas e empáticas.
Desse modo, esse método tem como objetivo proporcionar compreensão, colaboração e empatia nas relações pessoais, profissionais e até na sua relação consigo mesmo.
Essa abordagem é capaz, inclusive, de gerar uma série de benefícios para o mundo dos negócios, assim como, para o desempenho de cada indivíduo no âmbito profissional e pessoal.
Quais são os 4 componentes da CNV?
Agora que você já sabe o que é comunicação não-violenta, queremos destacar seus principais componentes, apontados pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg.
1 – Observação
A observação envolve a capacidade de analisar uma situação de maneira objetiva, sem adicionar julgamentos ou interpretações pessoais. Aliás, a ideia é descrever apenas os fatos e observar com precisão para evitar mal-entendidos e reações defensivas.
2 – Sentimento
É importante também identificar e expressar os sentimentos que surgem em relação ao que foi observado. Então, reconhecer e comunicar nossos sentimentos ajuda a promover a auto conexão e a compreensão mútua.
3 – Necessidade
Este componente trata de identificar as necessidades fundamentais que estão por trás dos nossos sentimentos, podendo incluir segurança, respeito, amor e autonomia, por exemplo.
Dessa forma, ao entender quais necessidades estão sendo atendidas ou não, podemos comunicar isso de maneira mais clara, o que ajuda a revelar o que é realmente importante para cada um de nós.
4 – Pedido
Por fim, o último componente se refere a fazer um pedido claro e específico para atender às nossas necessidades. Dessa maneira, esse pedido deve ser concreto e focado no que queremos que aconteça, e não no que queremos evitar, visando facilitar ações concretas que melhorem a comunicação e satisfaçam as necessidades de ambas as partes.
Quais são os principais pilares da CNV?
Além dos componentes que citamos acima, a CNV apresenta quatro pilares principais, capazes de estruturar a comunicação de forma eficiente e compassiva. Esses pilares consistem em:
Consciência
Refere-se à capacidade de estar presente e atento tanto às próprias experiências internas quanto às interações com os outros. Então, o pilar envolve o reconhecimento e a compreensão de nossos sentimentos, necessidades e pensamentos em qualquer situação, para que se possa agir de forma mais alinhada com nossos valores e intenções.
Linguagem
A linguagem é o segundo pilar e diz respeito à escolha das palavras e a forma como nos expressamos. Na CNV, a linguagem deve ser usada para conectar e não para alienar.
Portanto, tudo é pensado para evitar julgamentos, críticas e generalizações, optando por uma comunicação que reflita observações, sentimentos, necessidades e pedidos claros e específicos.
Comunicação
Já o pilar da comunicação na CNV engloba a fala e a escuta ativa e empática. Desse modo, trata-se de criar um espaço seguro para o diálogo, onde todas as partes se sentem ouvidas e compreendidas.
Então, o recomendado é expressar nossas próprias necessidades e sentimentos com clareza, assim como, ouvir e reconhecer as necessidades e sentimentos dos outros.
Influência
E para finalizar, o último pilar representa a capacidade de afetar positivamente os outros e as situações ao nosso redor, através da aplicação dos princípios da CNV.
Portanto, ele envolve ações como inspirar a colaboração e a cooperação, ao invés de tentar controlar ou manipular. Aliás, vale sempre refletir que a influência na comunicação não-violenta é baseada no poder da empatia e na autenticidade das nossas interações.
Como aplicar a CNV?
Sem dúvidas, aplicar a comunicação não-violenta no dia a dia envolve prática e comprometimento com seus componentes fundamentais, como também a observação e conscientização a respeito dos pilares que abordamos ao longo do texto.
Então, com base em tudo o que falamos neste conteúdo, podemos concluir que para melhorar a comunicação em diversos ambientes, é essencial algumas estratégias como:
- Refletir sobre suas emoções e necessidades;
- Identificar e expressar seus sentimentos;
- Entender as suas necessidades e comunicá-las de forma clara e específica;
- Praticar a escuta ativa e sem julgamentos.
Conclusão
Ou seja, como você viu em nosso artigo, a comunicação não-violenta é uma forma empática de se relacionar com o próximo.
Não temos dúvidas que ao apostar neste tipo de comunicação, você pode ter conexões mais sinceras e relacionamentos mais saudáveis, além de gerar uma maior resolução de conflitos.
Agora, que tal compartilhar essas dicas tão boas com seus amigos?
Então, se você gostou de conhecer mais detalhes sobre a comunicação não-violenta, não deixe de enviar o conteúdo para outras pessoas que também possam gostar de ler o artigo.
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