Se você já ouviu falar em transtorno bipolar e quer entender mais sobre os sintomas e os tratamentos disponíveis, então este texto é para você!
Afinal, este transtorno afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, mas muitas vezes é mal compreendido. Então, se deseja tirar suas dúvidas sobre ele, continue a leitura e veja as informações que separamos para você!
O que é o transtorno bipolar?
Certamente, você já andou ou, ao menos, conhece uma montanha-russa, não é mesmo? Essa analogia é para explicar de forma mais simples o que é o transtorno bipolar. Ele é um distúrbio mental caracterizado por mudanças extremas de humor que incluem altos e baixos, como sendo uma montanha-russa emocional.
Dessa forma, essas flutuações de humor podem ser bastante intensas e afetar significativamente a vida de uma pessoa com esse transtorno, interferindo em suas atividades diárias, trabalho, relacionamentos e bem-estar geral.
Tipos de transtorno bipolar
Primeiramente, é preciso entender que existem diferentes tipos de transtornos bipolares e que cada um deles possui suas próprias características e pode ser percebido através de um conjunto de sintomas específicos. Vamos dar uma olhada a seguir:
Transtorno bipolar tipo I
Este transtorno é caracterizado por episódios de mania, que são momentos em que a pessoa se sente extremamente animada, cheia de energia e às vezes irritada. Em alguns casos esses períodos podem ser tão intensos e graves que a pessoa pode precisar de hospitalização.
Além disso, também podem ocorrer períodos de depressão, onde a pessoa se sente muito triste e sem energia.
Transtorno bipolar tipo II
Neste tipo, a pessoa tem períodos de hipomania, que são como mania, da mesma maneira que apresentado pelo transtorno bipolar tipo I, mas menos intensos. Então, ela ainda se sente animada e cheia de energia, mas não a ponto de precisar ser hospitalizada. Dessa forma, também existem casos em que são apresentados períodos de depressão, que são semelhantes aos do tipo I e podem ser bastante severos.
Transtorno ciclotímico (ciclotimia)
A ciclotimia, ou transtorno ciclotímico, é uma versão mais leve do transtorno bipolar. As pessoas com ciclotimia passam por altos e baixos de humor, mas esses altos e baixos não são tão extremos quanto na bipolaridade. Desse modo, os sintomas vão e vêm, mas nunca são tão graves quanto na bipolaridade tipo I ou II.
Como é o comportamento de uma pessoa com transtorno bipolar?
De fato, depois de conhecer os tipos do transtorno bipolar, talvez você queira entender como quem enfrenta este problema se comporta.
Para começar, uma pessoa com transtorno bipolar pode apresentar comportamentos que variam de acordo com a fase que está vivendo. Por exemplo, durante um episódio de mania, a pessoa pode se sentir eufórica, com muita energia, falar mais rápido do que o normal e ter ideias grandiosas, da mesma maneira que mostramos ao falar dos tipos de transtornos bipolares anteriormente.
No entanto, essa pessoa também pode demonstrar impulsividade, acarretando algumas tomadas de decisões arriscadas.
Já durante um episódio depressivo, essa pessoa pode se sentir extremamente triste, sem energia, e perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas para ela. Pode apresentar dificuldade para dormir, alterações no seu apetite, e sentimentos de desesperança ou de inutilidade em determinados casos.
Desse modo, essas oscilações não são simples mudanças de humor, elas são mais intensas e duradouras. Então, muitas vezes requerem um acompanhamento profissional.
Diagnóstico do transtorno bipolar
Agora chegou a hora de falar sobre o diagnóstico do transtorno bipolar. Primeiramente, ele envolve uma avaliação completa, que deve ser realizada por um profissional de saúde mental, como por exemplo, um psicólogo. Então, isso geralmente inclui uma conversa detalhada sobre os sintomas, histórico médico e familiar, para ver se há outros casos de transtorno bipolar ou outras condições de saúde mental e, às vezes, questionários específicos para avaliar o humor e comportamento dessa pessoa.
Sem dúvidas, é crucial que o diagnóstico seja feito por um profissional qualificado, pois, em alguns casos, o transtorno bipolar pode ser confundido com outras condições. Dessa forma, um diagnóstico preciso é fundamental para permitir um melhor controle dos sintomas e redução dos impactos no dia a dia.
Terapias para auxiliar no tratamento do transtorno bipolar
Os tratamentos psicológicos são uma parte importante do controle do transtorno bipolar. Eles ajudam a pessoa a entender e gerenciar melhor as suas emoções e comportamentos. Dessa forma, podemos ver a seguir alguns dos principais tipos de terapias que auxiliam no tratamento:
1 – Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
Ela é uma forma de terapia que ajuda a identificar e mudar pensamentos e comportamentos negativos. Dessa forma, o terapeuta ajuda a pessoa a reconhecer pensamentos negativos e comportamentos que podem piorar os sintomas. Além disso, ensina a substituir pensamentos negativos por outros mais positivos e realistas e, também, a aprender novas maneiras de lidar com o estresse e problemas diários.
2 – Terapia familiar
Envolve a pessoa com transtorno bipolar e seus familiares em sessões de terapia com o intuito de ajudar a melhorar a comunicação e resolver conflitos dentro da família, dar suporte ensinando aos familiares como oferecer auxílio da melhor maneira e reconhecer sinais de alerta, além de informar sobre o transtorno bipolar e como ele afeta a pessoa.
3 – Terapia de grupo
Da mesma maneira como as demais terapias anteriores, essa também envolve a participação em sessões de terapia. Porém, com outras pessoas que têm o mesmo transtorno. Desse modo, elas podem compartilhar experiências e aprender umas com as outras. Além disso, estarão incluídas em um ambiente de apoio e compreensão e podem ajudar a desenvolver habilidades sociais e de enfrentamento.
Certamente, essas terapias podem ajudar uma pessoa com transtorno bipolar a viver uma vida mais equilibrada e satisfatória.
Então, se você ou alguém que conhece precisa de ajuda, procurar um psicólogo pode ser um ótimo começo. Portanto, não deixe de contar com ajuda profissional.
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